No seguimento do abaixo assinado Vilacovense submetido em 28 de dezembro de 2020, no passado dia 25 de junho, a Presidência da Câmara Municipal de Arganil informou-nos ter solicitado à União de Juntas de Freguesias de Vila Cova de Alva e Anseriz que procedesse à reposição das pedras em cantaria do muro na Rua da Sociedade Filarmónica Flor do Alva, ER 342 (kms 110+465 a 110+700).
No passado dia 26 de junho, a Presidência da União de Juntas de Freguesias de Vila Cova de Alva e Anseriz, deu-nos conhecimento da resposta que remeteu a essa solicitação. Nesta informaram a CMA da insuficiência de pedras na actualidade para o capeamento da totalidade do muro, da necessidade de nivelamento das que existem, e assim, pedindo à CMA financiamento para a compra de pedras novas que a UJFVCAA se encarregaria de colocar em substituição das existentes.
Acerca da conjugação das duas situações, a Comissão da Liga Regional Vilacovense, em representação dos subscritores do Abaixo Assinado, respondeu a estas entidades autárquicas e municipais no dia 6 de julho, ponderando o seguinte:
1- Uma vez que a presidência da Câmara Municipal de Arganil solicita à presidência da União de Freguesias de Vila Cova de Alva e Anseriz, (e não à entidade que as retirou, a Estradas de Portugal, conforme nosso abaixo-assinado), a reposição das pedras de capeamento em cantaria do muro de suporte adjacente à ER 342 (kms 110+465 a 110+700) ou Rua da Sociedade Filarmónica Flor do Alva,
sobre este assunto consideramos,
1a) a Câmara Municipal de Arganil deverá providenciar especialista em Arquitectura para orientar e supervisionar a UJFreguesias de Vila Cova de Alva e Anseriz na reposição das pedras no muro;
1b) a Câmara Municipal de Arganil deverá apoiar a UJFreguesias de Vila Cova de Alva e Anseriz na contratação de canteiro para nivelamento da base das referidas pedras;
1c) a Câmara Municipal de Arganil deverá apoiar a UJFreguesias de Vila Cova de Alva e Anseriz providenciando especialistas e equipamento técnico necessários às várias fases do processo (inventariação, tratamento, transporte, colocação e pintura do muro).
2- A UJFreguesias de Vila Cova de Alva e Anseriz deverá prestar todo o apoio neste processo, nomeadamente apelando à devolução de pedras que eventualmente tenham sido retiradas por particulares do local onde estas estão depositadas e que é de acesso público.
Com efeito,
2a) Testemunhas e fotos da construção contrariam a teoria da utilização dessas pedras no interior do muro de betão que foi constituído por ferros;
2b) Testemunhas sugerem que apenas uma ou duas pedras poderá ter caído por acidente na encosta do rio;
2c) Testemunhas sugerem que o volume das pedras depositadas diminuiu desde a sua colocação no aterro de acesso público onde se encontram;
2d) Visita ao local no dia 26 de junho, permitiu contabilizar sobrepostas em várias camadas cerca de 60 pedras;
2e) As pedras transformadas em pequenos bancos pela UJFreguesias deverão ser recuperadas para o muro, podendo na Rua das Fontainhas ser substituídas por bancos em madeira iguais aos que existem noutros locais da vila, como o Largo das Tílias ou a Praça do Pelourinho
2f) Tal como referimos no nosso abaixo-assinado de 28 de dezembro, para compensar a diferença de largura entre o muro anterior e o actual muro de betão, as pedras devem ser colocadas rentes à face dianteira do muro, deixando o excedente na parte traseira.
3) A verificar-se falta de pedras de cantaria originais para a totalidade do muro, na nossa opinião, apenas essas devem adquiridas para o completar.
imagens da intervenção em 2018
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